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O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA

(CANTATA INFANTIL)

 

 

  • (A narração deverá ser feita por meio de uma dupla de narradores, alternando as falas como em um jogral. As cenas podem ser basicamente mudas, mantidas exclamações e expressões orais indispensáveis).

 

  • Todo o ano o comércio celebra belos lucros com a Páscoa. O auge da venda de chocolate, com ovos e coelhinhos.

 

(CENA 1) - Entram crianças segurando ovos de vários tamanhos e outros com coelhos ou fantasias. Não demonstram alegria. Cada um de olho no seu ovo, em atitude egoísta.

 

  • Ovo de chocolate – o ovo da páscoa – do número 9 ao 23, quanto maior o tamanho, mais cobiçado pelos consumidores. O ovo da páscoa e o coelho – seu imaginário produtor – tornaram-se em nossa sociedade os grandes símbolos da festa.

 

  • A princípio, nada contra. Os ovos de chocolate são lindos e deliciosos e... como é fofo o coelhinho.

 

  • - Mas o trágico nessa coisa é que o verdadeiro sentido da páscoa tem sido cada vez menos lembrado.

 

  • Trágico? Isso não é exagero? Afinal o ovo significa vida, renovação...

 

  • Trágico sim! Pois encobrem os verdadeiros, símbolos e o verdadeiro significado da principal comemoração da cristandade.

 

  • Sem exagero? Tão importante assim?

 

  • Sim. Tão ou mais importante que o Natal. O significado da palavra “páscoa” é passagem. Comemoramos a passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida.

 

  • A origem da Páscoa está registrada na Bíblia. Na versão do Antigo Testamento e na versão do Novo Testamento.

 

  • Vamos, então, contar a verdadeira história da Páscoa.

 

 

 

(Canção 1 – Rap da Páscoa)

 

(narradores)

 

  • Que história linda! Então o grande nome da Páscoa é Jesus?

 

  • Sim. Mas vamos compreender melhor como se deu isso. Na primeira fase, do Antigo Testamento, a Páscoa é representada pelo povo hebreu escravizado no Egito.

 

(CENA 2) – Luz baixa - entra um grupo de crianças (ou adolescentes) (vestidas ou não a caráter) presas umas as outras por uma corrente, com expressão de sofrimento. Elas estão emolduradas por um grande portal decorado por hieróglifos (signos) egípcios. Entra personagem hebreu com um cordeiro no colo e o entrega a outro que representa o sacerdote hebreu. Este o recebe e efetua o sacrifício. Em seguida, o ofertante recebe do sacerdote um recipiente com tinta vermelha imitando sangue e com ela pinta os umbrais do portal. Dá-se, então, um ruído de trovão, luzes se apagam ou piscam em forma de relâmpago. Retorna-se a iluminação e grupo de crianças acorrentadas se vê livre e vibra por estarem libertos.

 

(narradores)

 

  • Caramba! Isso foi tremendo. Mostrou a maldição sobre faraó e os egípcios, com a passagem do anjo destruidor que visitou os lares que não tinham o sangue do cordeiro pintado nas portas, como Deus instruiu a Moisés. Mas fiquei chocado com o cordeirinho, coitado, era mesmo preciso matar o pobre bichinho?

 

  • Sim. No sacrifício dos animais Deus quer mostrar que a maldade no coração humano custa o preço de uma vida inocente. Na verdade, a história dos hebreus é uma metáfora, onde Deus, o nosso criador, antecipa a verdadeira libertação que será oferecida a nós através do sacrifício de Jesus, o único filho de Deus, entregue tal como o cordeiro que, com o seu sangue, quebrou as cadeias da morte que nos condenavam.

 

  • Por isso a Bíblia relata a declaração de João Batista sobre Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

 

  • Isso mesmo. Jesus é a maior prova do amor do Criador por nós. O trecho central da Bíblia encontra-se no evangelho de João e diz: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

 

  • Cara, isso é “irado”! Que grande amor! É maravilhoso saber que Deus nos ama assim!

 

(Canção  2 – Grande Amor) 

 

(narradores)

 

  • Jesus cumpriu a tarefa estabelecida pelo Pai: anunciou o novo reino, o reino dos céus, pregou a libertação dos cativos, curou aleijados, deu vista aos cegos, proclamou a justiça e fez o bem a todos. Agora chega o momento crucial, a entrada em Jerusalém marca o início do sofrimento de Jesus, a chamada paixão de Cristo.

 

  • Curioso... Jesus entra montado em um jumentinho e não em um belo cavalo, como se esperaria de um rei. Acontece que o reino que Jesus inaugurava era espiritual, onde a humildade contrasta com a pompa do império romano. Ele não vem seguido de um exército, mas dos discípulos e do povo comum, que o identifica como o Filho de Davi, o rei que vem em nome do Senhor.

 

  • A cena da manifestação pública de Jesus como o Messias esperado provocou duas reações opostas: os que receberam Jesus com o “Hosana - bendito que vem do Senhor” e os que o rejeitaram, não reconhecendo em Jesus o prometido de Deus. 

 

(Canção 3 – Hosana nas Alturas) 

 

(CENA 3) – Dá-se a entrada de Jesus sobre o jumentinho em conjunto com o cântico do coral. Os coristas e a plateia próximos à passagem podem acenar no refrão com ramos de palmeira.

 

(narradores)

  • O caminho de sofrimento de Jesus passa por momentos muito tristes, pois aquele que só fez o bem foi tratado como o pior bandido: cuspiram-lhe na cara, esbofetearam seu rosto, xingaram-lhe dos nomes mais feios.

 

  • Além disso, sofreu julgamentos manipulados, montados por gente má e invejosa para condená-lo. Foi violentamente maltrato, chicoteado a até quase desmaiar. Foi traído e abandonado pelos próprios amigos.

 

  • Mas tudo suportou por nós, por mim e por você. Como o Cordeiro de Deus, foi oferecido em nosso lugar para nos salvar. Levou sobre ele as nossas dores, o castigo que cabia a nós caiu sobre ele. Deus, o Pai, o ofereceu como sacrifício por nós.

 

(Canção 4 – Cordeiro de Deus)

  

(CENA 4) – Luz baixa - Dá-se a entrada de Jesus levando a cruz sobre os ombros (em conjunto com o cântico coral), culminando com a agonia e morte de Jesus na cruz.

 

(narradores)

 

  • Diante da morte e sepultamento de Jesus, todos os que depositaram sua esperança nele estavam arrasados. Sem Jesus, perderam o chão e o rumo.

 

(CENA 5) - Luz baixa. Ao fundo aparece o sepulcro lacrado com uma grande pedra. Um grupo de crianças ou adolescentes representando os seguidores de Cristo está à mesa e falam baixinho. Devem estar acorrentados uns aos outros, à semelhança da cena 2. Demonstram tristeza e medo. Choram alguns e outros tentam orar.

 

  • Estavam cheios de medo. Sabiam que agora também seriam presos e mortos por terem seguido o Mestre. Tinham esquecido as palavras de Cristo: eu ressuscitarei ao terceiro dia.

 

  • Trancados em casa, refletiam sobre o que tinha acontecido com Jesus. Não conseguiam reconhecer que tudo aquilo era previsto no plano eterno de Deus para a quebra da maldição que pairava sobre as pessoas.

 

(Canção 5 – Sofrimento)

 

(narradores)

 

  • Mas no domingo de manhã, algo maravilhoso aconteceu. As mulheres que tinham ido ao túmulo o encontraram vazio, a pedra tinha sido removida e Jesus não estava mais lá.

 

  • Correndo foram avisar aos discípulos o acontecido. Com o coração palpitando num misto de euforia e temor, declararam: Jesus ressuscitou!

 

(CENA 6) - Luz clara. No ambiente, aparece ao fundo o sepulcro aberto e a porta removida ao lado. Estão os discípulos assentados, tendo as mãos ainda acorrentadas, e ouvem o relato das mulheres, mas demonstram incredulidade. Nisso aparece Jesus (iluminado). Imediatamente as correntes caem ao chão e eles se prostram deitados ou de joelhos diante do Senhor. Em seguida, todos se abraçam e Jesus indica a todos para irem anunciar a boa nova. Todos saem alegres, comentando o acontecimento.

 

(Canção 6 – Vivo está)

 

(narradores)

  • Essa é grandiosa mensagem da Páscoa: Jesus, o cordeiro pascal, foi sacrificado para pagar o preço da nossa rebeldia contra Deus. Ele morreu em nosso lugar, mas não ficou no túmulo, ressurgiu, vencendo a morte e quebrando a maldição que estava sobre nós.

 

(CENA 7 - FINAL) - Um grupo de crianças alegres entra em cena, trazendo ovos de chocolate de vários tamanhos, outros têm coelhinhos nas mãos outros orelhinhas de coelho, eles se abraçam e trocam presentes e na última fala da narração, levantam diversos cartazes e galhardetes com dizeres variados: “JESUS VIVE, EU CREIO”; “PASCOA : RENASCER EM CRISTO”; “JESUS VENCEU A MORTE”; “JESUS, OBRIGADO”; “JESUS: A VERDADEIRA PÁSCOA”; “JESUS SALVA, CREIA”; “TE AMO, JESUS”; “TENHO VIDA EM JESUS” (e outros conforme a criatividade de cada um).

 

  • Hoje, podemos curtir a Páscoa, comer ovos de chocolate e brincar de coelhinho, porque a mensagem principal já nos foi entregue e nós a recebemos: Cristo morreu por nós e ressuscitou, livrando-nos do poder da morte. Cremos de todo o coração e queremos anunciar a boa notícia da Páscoa: JESUS VENCEU A MORTE, ELE VIVE! 

 

(Canção 6 – repete-se toda ou parte)

 

 

 

 

 

 

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